A atriz estadunidense Christina Applegate, de 49 anos, revelou, nesta terça-feira (10), ter sido diagnosticada com esclerose múltipla há alguns meses. Apesar de contar com pessoas que também têm a mesma condição, ela descreveu o processo como uma "estrada difícil". 

"Oi, amigos. Há alguns meses, eu fui diagnosticada com esclerose múltipla. Isso tem sido uma estranha jornada. Mas eu tenho sido apoiada por pessoas que conheço que também sofrem dessa condição. Tem sido uma estrada difícil, mas, como todos sabemos, a estrada tem que continuar. Ao menos que alguém a bloqueie", escreveu ela no Twitter.

Em seguida, ela pediu privacidade das pessoas para realizar o tratamento de modo mais tranquilo. 

"Como uma de minhas amigas que tem esclerose múltipla disse, 'acordamos e tomamos a ação indicada.' E é isso que eu faço. Então, agora, eu peço privacidade. Enquanto eu passo por isso. Obrigada", acrescentou.

Essa não é a primeira vez em que a atriz comenta passar por um problema de saúde: segundo o portal UOL, Applegate foi diagnosticada com câncer de mama em 2008, tendo de fazer uma mastectomia dupla para remover as duas mamas.

Ainda segundo o portal, Selma Blair, Jamie Lynn Sigls e Jack Osbourne são outras celebridades internacionais que já declararam ter esclerose múltipla. No Brasil, a atriz Claudia Rodrigues convive com a condição há mais de 20 anos.

Carreira da atriz

Em 2003, a atriz venceu o Prêmio Emmy na categoria "Melhor Atriz Convidada" por seu trabalho na série "Friends". No ano seguinte, ela foi indicada na mesma categoria pela personagem na sitcom — Applegate interpretou Amy Green, irmã de Rachel (Jennifer Aniston).

Já em 2008 e 2009, ela voltou a ser indicada ao prêmio, mas na categoria "Melhor Atriz" por seu trabalho na série "Samantha Who?".

Mais recentemente, em 2019, ela voltou a ser indicada na mesma categoria da premiação pela atuação como a personagem Jen Harding em "Disque Amiga para Matar".

O que é esclerose múltipla

Conforme a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), a doença é uma condição neurológica, crônica e autoimune. Nela, células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, o que provoca lesões cerebrais e medulares. 

A esclerose múltipla não tem cura e pode se manifestar por sintomas como fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração da coordenação motora, dores articular e disfunções intestinal e de bexiga.

O diagnóstico é basicamente clínico e laboratorial, apesar de os exames serem insuficientes para definir a condição de imediato.