A série documental 'Pacto Brutal', lançada pela HBO Max e que mostra detalhes relacionados ao assassinato de Daniella Perez, mostrou o plano de um dos amigos de Raul Gazolla para vingar a morte da atriz.
A revelação foi feita ainda em janeiro do ano passado, quando o ator concedeu entrevista ao Canal Rap77. Segundo ele, um amigo próximo apareceu com um plano montado para matar Guilherme de Pádua, um dos autores do crime.
"Estou mandando descer todo mundo que eu conheço e a gente vai explodir a 16ª DP e vai matar o cara porque ninguém faz isso com mulher de amigo nosso", teria dito o homem a Gazolla dias após o crime.
Gazolla, então, teria dissuadido o amigo em relação à ideia. "Porque eu sou gente boa? Não. Porque eu falei assim: ‘essa história tá mal contada, tem mais coisa aí. Esse rapaz precisa viver para contar a verdade’. Aí o cara falou ‘tá bom, ok. Você tem razão, vamos deixar correr com a Justiça", contou.
Outro motivo, teria dito o ator, seria a possibilidade de também afetar pessoas que não estavam envolvidas com o crime cometido por Pádua.
"Além do mais… Quando você explode a 16ª para matar alguém, você vai matar inocentes, cara. Eu não posso dormir com esse barulho na minha cabeça", revelou Gazolla.
Condenação
Após 30 anos do crime, Guilherme de Pádua possui a ficha de antecedentes criminais limpa. Sem qualquer menção à morte da atriz nos registros sobre o crime, ele leva uma vida comum, assim como Paula Thomaz, também condenada pela morte. Atualmente, ele é pastor.
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz foram julgados em 1997, cinco anos após a morte de Daniella. Os dois foram condenados a 19 anos de prisão por homicídio qualificado, mas permaneceram em cárcere até 1999, quando ganharam liberdade condicional por bom comportamento.