Quatro meses depois de anunciarem que a filha Lua havia sido diagnosticada com retinoblastoma, um câncer raro que atinge a retina, Tiago Leifert e Daiana Garbin informaram em suas rede sociais que o quadro da menina é estável.
Em vídeo publicado no Instagram nessa sexta-feira (6), o casal disse que Lua, de 1 ano, completou sete meses de tratamento, que consiste em sessões de quimioterapia além de uma cirurgia.
"Ainda é muito cedo pra gente falar em cura, mas nesse momento o quadro da Lua é considerado estável. Nossa pequena passou por muita coisa, foram sete sessões de quimioterapia mais uma cirurgia", afirmou Daiana.
Porém, Tiago acrescentou que o tratamento é lento e as coisas ainda "estão andando". "Estável é bom, melhor que o que estavam janeiro, quando estava ativo".
Por isso, o casal informou ainda que o acompanhamento é feito todo mês com a realização de exames no Graacc, hospital especializado em câncer infantil.
Alerta em vídeo
Em janeiro, o casal publicou um vídeo falando sobre o dignóstico da filha como uma forma de alertar outros pais, já que quanto antes a doença for detectada, maior a chance de cura.
No vídeo de ontem (6), Tiago comemorou que o objetivo foi atingido e mais de cinco crianças foram diagnosticadas precocemente e já estão em tratamento.
“O que deixou a gente muito feliz, porque era o objetivo principal: declarar guerra à doença e vencê-la. Quando a gente consegue que crianças vão ao médico antes do que elas iriam normalmente para olhar o olho, melhor para nós. Cada criança é uma vitória para nós".
Entenda a doença
Médico oftalmologista, Jovanni Gomes explica que o retinoblastoma é um dos três tumores oculares principais, juntamente ao melanoma de coróide e o linfoma ocular (estes mais frequentes em adultos).
No caso daquele presente na filha de Leifert – com forte incidência até os cinco anos de idade – é possível encontrar ainda outros três tipos de tumores: unilateral, bilateral e trilateral.
“O unilateral acontece quando afeta só um olho; já o bilateral quando afeta os dois olhos; o trilateral, por sua vez, tem origem nas células nervosas do cérebro, afetando a criança de modo mais interno”, contextualiza o estudioso.
Os tumores unilaterais estão presentes na maioria dos casos, enquanto os bilaterais geralmente são de origem genética. Podem ser detectados por meio de um exame bastante comum hoje, o Teste do Olhinho.