Dayanne Bezerra, irmã da influenciadora Deolane Bezerra, usou as redes sociais para se posicionar sobre a prisão da advogada durante operação policial contra jogos ilegais, no começo da manhã desta quarta-feira (4), em Recife. Pelos stories do Instagram, Dayanne disse que a investigação está relacionada à empresa Esportes da Sorte e alega que a irmã e a mãe, também alvo da ofensiva, são inocentes.
Conforme a advogada, o que se sabe até o momento é que o processo está relacionado à empresa que, segundo Dayanne, é "idônea". "Ainda não sabemos o real motivo disso, mas sabemos que essa é uma empresa que atua em todo o Brasil com diversos influenciadores, com diversas emissoras de televisão", destacou.
A irmã de Deolane afirmou ainda que decidiu se manifestar "antes que na mídia se espalhem mentiras e inverdades, que mais uma vez a minha família está sofrendo". Segundo Dayanne, Deolane e a mãe, Solange Alves, foram alvo de mandados de prisão preventiva em Pernambuco. "A Polícia de São Paulo, acompanhada de autoridades policiais do Estado do Pernambuco, também foram a casa da minha irmã aqui em São Paulo e apreenderam alguns objetos de valor, dentre eles relógios e dinheiro", descreveu.
Influenciadora alega perseguição
Dayanne afirma que a família sofre perseguição "mais uma vez". "Vamos provar a nossa inocência, custe o que custar. Espero que não venham especular e não me perguntem nada. O que eu tinha para dizer está dito aqui. E se eu tiver mais uma atualização eu venho falar, porque nós não temos vergonha e não devemos nada", afirmou.
Prisão de Deolane Bezerra
Deolane foi presa em Recife durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A detenção foi confirmada pela corporação à TV Globo.
A empresária e influenciadora foi detida em um endereço no bairro de Boa Viagem e encaminhada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados.
Além do mandado contra ela, os agentes cumpriram 18 ordens de prisão e 24 de busca e apreensão, em Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO).
Segundo relatou a Polícia Civil, também foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.
As investigações da operação, intitulada "Integration", foram iniciadas ainda em abril de 2023. As autoridades contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das Polícias Civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.