O assassinato da atriz Daniella Perez continua entre os assuntos mais comentados no País, desde a estreia da série documental "Pacto Brutal", que trata sobre o crime cometido por Guilherme de Pádua e a então mulher, Paula Thomaz.
A retomada de toda a história envolvendo o crime, ocorrido em dezembro de 1992, provocou diversas reações, inclusive a do principal acusado, o ator Guilherme de Pádua, que gravou em vídeo um pedido de perdão à roteirista Gloria Perez e ao viúvo da atriz, Raul Gazolla.
Paula Thomaz após o crime
A advogada Paula Thomaz, no entanto, se mantém em silêncio sobre o caso até o momento. Condenada pelo crime, ela entrou em liberdade condicional em 1999 e tenta desde então não ser mais relacionada ao crime. Atualmente assina como Paula Nogueira Peixoto.
Em depoimento ao documentário, Glória Perez diz ter medo de Paula. A série mostra que a assassina mantinha um caso de obsessão com a vida de Daniella Perez, além de buscar seguir os passos da atriz.
Ao deixar o regime fechado, Paula se formou na mesma universidade em que a atriz estudava e seu irmão se formou, e atualmente mora no mesmo bairro que Glória Perez.
"O que ela quer? Isso me assusta. Eu não sei. Eu sei do que essa mulher é capaz. Ela matou a minha filha. Quem sabe se o punhal dela não está guardado para mim?", declarou a roteirista em "Pacto Brutal".
Psicopatas
Perez diz acreditar na ressocialização de pessoas que passaram pelo sistema criminal, mas não no caso dos assassinos de Daniella, classificando-se como "psicopatas''.
"O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já sei. Mas esses dois... Em psicopatas, eu nunca vi. Nos dois assassinos da minha filha, eu nunca vi", declarou.