O jornalista Evaristo Costa, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Inglaterra, atualizou seu estado de saúde na noite de sábado, 13. No Instagram, ele contou que teve uma sepse urinária em decorrência da doença de Crohn, uma doença crônica inflamatória intestinal.
Ele contou ainda que seu diagnóstico de Crohn é "relativamente novo". "Descobri há quatro anos. Vê-se que ainda não aprendi como conviver e controlá-lo. Mas chego lá! Sigo com minha resistência imunológica na ‘sola do pé’", começou.
Em seguida, Evaristo disse que foi surpreendido com uma sepse urinária, um conjunto de manifestações graves produzidas por uma infecção que pode começar em um único órgão. Entre as possíveis complicações da doença de Crohn estão infecções no trato urinário, cálculos renais e cálculos biliares. Também é possível apresentar estenoses (estreitamento do intestino), formação de fístulas (conexões anormais entre órgãos), abcessos e pólipos.
"Ainda bem que me mexi a tempo e estou recebendo o tratamento adequado num hospital de excelência do NHS (gratuito). Por enquanto, sigo sem previsão de alta, recebendo medicação intravenosa e à espera do efeito dos antibióticos e da remissão do Crohn", completou.
Alguns dos sintomas que levaram Evaristo à emergência foram diarreias (devido à doença, pode conter sangue), febre e perda de peso. No hospital, precisou recorrer à morfina para aliviar as dores.
"Isso tudo me leva à fraqueza, fadiga. A baixa imunidade deixa meu corpo aberto para entrada de vírus e bactérias, como aconteceu com minha perna há um mês. Se eu não me cuidar, posso ter complicações como anemia e graves infecções", completou.
Evaristo esperava receber alta hospitalar no sábado, 13, após a realização de exames e o desaparecimento dos sintomas. Contudo, os médicos ainda não o liberaram. "Sigo no lugar certo e em boas mãos", finalizou.
O QUE É DOENÇA DE CROHN?
A doença de Crohn é crônica, não tem cura e é um dos tipos mais comuns de doenças inflamatórias intestinais. Os sintomas podem incluir febre, diarreia, cólica abdominal e sangramento retal. O tratamento com medicação ajuda a controlar a doença, mas nem sempre é suficiente.