Em documentário 'Um Beijo do Gordo', Adriane Galisteu revela que perdeu aposta para Jô Soares

A apresentadora e o humorista moravam no mesmo prédio

Após perder uma aposta para Jô Soares (1938-2022), Adriane Galisteu foi até o apartamento do humorista apenas de calcinha e sutiã. O momento foi revelado pela ex-modelo no documentário 'Um Beijo do Gordo', do Globoplay, que foi lançado no domingo (28). Os apresentadores moravam no mesmo prédio

"Gosto de jogar, sempre gostei de jogar. Jogo gamão, tranca, qualquer jogo que você me apresentar, eu quero aprender. Nós fizemos uma aposta aqui e, quem perdesse, tinha que subir pelada no apartamento do Jô. Falei: "Pode apostar. Não vou perder". Eu ganhava sempre. Se teve uma aposta que eu fiz feliz foi essa. Mas quem perdeu? Eu e a minha parceira. Foi uma cena. Duas horas da manhã, nós de calcinha e sutiã. Subimos. Tocamos a campainha", contou aos risos.
 

A apresentadora ainda comentou sobre a reação do vizinho. "O Jô abriu, olhou, olhou, olhou. Aí descemos. Ele falou: 'Não, volta aqui'. Desceu atrás da gente. Falou: 'Vamos apostar mais, vamos apostar em casa'. Foi uma zona nesse prédio. Foi um caos, mas quem perdeu fui eu", continuou. 

Além de morarem no mesmo prédio, Galisteu e Jô tiveram uma relação profissional no teatro. "Ele acabou me dirigindo algumas vezes no teatro. Mas ali começamos a ficar muito amigos. E, desde então, nós começamos, na época, a ter uma coisa com as madrugadas. Ele acompanhou momentos muito importantes da minha vida. Brigas de namorado, aquelas brigas horrorosas, que você não quer contar para ninguém, eu contava para ele. Ele descia e não se conformava. Ficava aqui por horas", relembrou. 

Amizade de vizinhos

A ex-modelo também revelou que eles dividiam o apreço por comidas "diferentes". "Eu gostava de comer um feijão gelado, com azeite. E ele também gostava, na época, de 'gordices'. Depois ele entrou mais na linha, teve uma fase que ele estava super na linha. Pegávamos um pãozinho francês, colocávamos um chocolate dentro, fechávamos e colocávamos no forno. Essa era uma 'gordice' da madrugada clássica nossa assistindo filme", contou. 

Embora trabalhassem em emissoras diferentes, Jô e Galisteu tinham um horário parecido e gostavam de dormir até mais tarde por trabalharem madrugada adentro. Contudo, eram acordados com obras do prédio. A apresentadora revelou que Jô fez uma "revolução" no condomínio para garantir o sono deles. 

"Eu ia dormir às três, quatro horas da manhã. Então, o Jô procurou um médico e provou por A mais B que a nossa privação do sono era uma coisa grave. E quem tinha um trabalho como o nosso, que era madrugada adentro, tinha que ter a chance de dormir na parte da manhã. Então, as obras aqui do prédio só podem começar depois das 11 horas da manhã e elas precisam terminar às 18h", disse.