Em carta, Deolane Bezerra pede orações, diz sofrer perseguição e afirma: 'Os impostos estão pagos'

A advogada foi detida e teve bens apreendidos em meio a operação que investiga organização criminosa

A influenciadora digital Deolane Bezerra se manifestou pela primeira vez, no início da tarde desta quarta-feira (4), sobre ter sido presa em Recife — durante operação da Polícia Civil contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Em carta publicada nas redes sociais, ela afirma estar sofrendo uma "grande injustiça".

Outro trecho que chama atenção no texto de Deolane é quanto aos pagamentos de tributos. "Peço orações para todos vocês. Obrigada pelo carinho. Já, já estou aqui de novo. Esquece que a mãe está enjaulada. 'Só para descontrair'. E lembrando todos: os impostos estão pagos"

Ainda na carta, ela diz que a família vem sendo perseguida. "É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para lodos voas que não prático e nunca pratiquei 'crimes'".

A influenciadora também lamentou a prisão da mãe, que passou mal ao ser levada pelos policiais para Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Veja texto completo de carta de Deolane:

"Hoje não teve boa tarde, Brasil! Mas estou passando para tranquilizá-los e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não pratico e nunca pratiquei "crimes". Confesso para vocês que estou destruída ao ver minha mãe passando por tamanha humilhação. Eu passaria 01 ano, 10, 20 ou mais para provar minha inocência, mas com ela não. Peço orações para todos vocês, obrigada pelo carinho.  Já, já tô aqui de novo. Exquece que a mãe tá enjaulada... 'Só para descontrair'. E lembrando todos, os impostos estão pagos"

Investigações

Além do mandado contra a influenciadora, os agentes de segurança cumpriram 18 ordens de prisão e 24 de busca e apreensão, em Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). 

As investigações da operação, intitulada Integration, foram iniciadas ainda em abril de 2023. As autoridades contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.