Demi Lovato, 28, lançou nesta terça-feira (17), um teaser do documentário autobiográfico "Dancing With the Devil" ("Dançando com o Diabo", em tradução livre), que estreia dia 23 de março. A produção audiovisual será lançada no YouTube Originals em quatro episódios. A cantora pop revelou ter sofrido três derrames e um ataque cardíaco após uma overdose em 2018. "Meus médicos disseram que eu tinha mais cinco ou dez minutos".
A americana falou mais sobre o documentário de quatro partes na quarta-feira em um painel da Television Critics Association, onde detalhou o impacto de uma overdose sobre ela. Ao comentar o caso, Lovato refletiu sobre o que passou ao longo dos anos. "Eu tive muitas vidas, como meu gato. Você sabe, eu estou na minha nona vida. Estou pronta para voltar a fazer o que amo, que é música", diz a artista, contando, em seguida, ter sofrido danos cerebrais causados pela overdose.
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Em julho de 2018, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou à Us Weekly que a cantora foi levada às pressas a um hospital após uma overdose. A notícia veio um mês depois dela confirmar que havia tido uma recaída, quebrando seis anos de sobriedade. Ela recebeu alta do hospital em agosto e, posteriormente, passou três meses na reabilitação.
"Não dirijo um carro porque tenho pontos cegos na minha visão. Por muito tempo também tive muita dificuldade para ler", disse Lovato. "Foi muito importante quando eu consegui ler um livro, dois meses depois, porque minha visão estava muito embaçada". O trailer de quase três minutos também mostra que a artista vai falar sobre seu noivado de dois meses com Max Ehrich, que terminou em setembro de 2020, e também se ela está sóbria atualmente.
A artista, que anteriormente lançou um documentário no YouTube intitulado "Simply Complicated" ("Simplesmente Complicado", em tradução livre), em outubro de 2017, disse aos repórteres que documentar seus altos e baixos ajuda a responsabilizá-la. "No final das contas, eu não estava preocupada com nada", ela explicou. "Você só se preocupa se tiver coisas a esconder. Tenho coisas que guardo para mim, é claro, porque sou um livro aberto com limites", concluiu.