Canisso tinha problemas com falas políticas de Digão, do Raimundos; entenda

As polêmicas se tornaram comuns após o vocalista da banda assumir uma postura antiesquerda ativa

Canisso, baixista da banda Raimundos que morreu aos 57 anos nesta segunda-feira (13), era conhecido por expor, com frequência, seu posicionamento político nas redes sociais. Durante as eleições presidenciais de 2022, chegou a se defender de ofensas diversas vezes.

As polêmicas se tornaram comuns após o vocalista da banda, Digão, assumir uma postura antiesquerda ativa. Em junho do ano passado, Canisso rebateu um seguidor que chamou o grupo de "fascistas safados", dando a entender que não concordava com o posicionamento do parceiro. (Veja tweet abaixo)

Em contrapartida, para apaziguar os insultos de internautas, Canisso disse que nunca houve espaço para discussão política na banda ou mesmo que essa temática influenciasse nas músicas do Raimundos. Segundo ele, o respeito prevalecia entre os integrantes.

Eleições 2022

Nas eleições do ano passado, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Canisso comentou sobre a polarização do País e disse não acreditar em honestidade na política.

Boicote à banda

Ainda na mesma época, Canisso se mostrou revoltado com o "boicote" que a banda recebeu, quando deixou de ser convidada para festivais por causa do posicionamento de Digão.

O músico também afirmou que não brigaria com seus "próximos por política" devido a sua opinião pessoal. "Não tenho ÍDOLOS, não vou brigar com meus próximos por política, o risco é se arrepender e se decepcionar lá na frente. UM deles ser o diabo encarnado não transforma o outro automaticamente em anjinho, independente do lado que se olhe", defendeu ele, à época.