Até 63 kg, sem celulite e salto alto: jornal revela lista de requisitos para festas de P. Diddy

Rapper e produtor musical está preso desde setembro, e aguarda julgamento por mais de 100 acusações, entre crimes de tráfico sexual, associação criminosa e estupro

As festas de P. Diddy, que são alvos de investigação por abuso sexual e uma série de crimes como tráfico sexual e estupro, tinha algumas exigências para as mulheres que frequentavam, como salto alto obrigatório na entrada e peso limite de até 63 quilos. Esses novos desdobramentos foram divulgados por uma antiga organizadora dos eventos ao jornal The New York Post. 

O peso poderia ser "levemente" ultrapassado caso as mulheres fossem altas. Outra exigência era não ter celulite e tatuagens "excessivas". 

"Sem flacidez, sem celulite. Sem piercings ou tatuagens excessivas. Sem cabelo curto. E as meninas tinham que ser jovens e 'gostosas'", revelou a mulher, que trabalhou nas festas entre 2004 e 2005, e pediu para não ser identificada. 

Regras de figurino 

As mulheres que eram convidadas ou então forças a participar das festas tinham ainda uma série de regras de vestimenta a seguir. A obrigatoriedade era vestido curto, decote e salto alto. Não se podia entrar de calça jeans e nem sapatos baixos.

"Toda garota tinha que usar um vestido de festa, de preferência bem curto, apenas o suficiente para cobrir suas nádegas, mas não mais longo do que o meio da coxa. Decote à mostra. E cada uma delas tinha que usar saltos altos. Quanto a isso, não havia exceção: saltos altos", contou. 

Prisão 

O rapper e empresário Sean Diddy Combs está preso enquanto aguarda julgamento por acusações de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição, que acontece em maio. A decisão foi do juiz Andrew Carter, que negou um recurso apresentado pela defesa, no último dia 18 de setembro. 

A Corte Federal de Manhattan recusou um pedido de pagamento de fiança de US$ 50 milhões feita pela defesa do artista, para que ele pudesse responder às acusações em liberdade.

O rapper é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um predador sexual violento, acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.