Amber Heard anunciou que contratou um novo time de advogados para auxiliar no processo de difamação que moveu contra o ex-marido Johnny Depp. O intuito da atriz seria conseguir uma revisão do caso, em que foi condenada a pagar uma indenização de US$ 10,35 milhões ao antigo companheiro e também ator.
Conforme o site TMZ, ela contratou a firma de advocacia Ballard Spahr, cujos juristas que vão liderar o time da artista ficaram conhecidos após representarem o jornal New York Times num caso de difamação movido por Sarah Palin no início do ano. A ex-advogada de Amber, Elaine Bredehoft, disse em comunicado que era a hora perfeita de "passar o bastão" do caso.
"Nós acolhemos a oportunidade de representar a Srta. Heard nesta apelação por ser um caso importante para as implicações da Primeira Emenda para o país", disseram os novos representantes da atriz, David Axelrod e Jay Ward Brown.
"Quando se trata de proteger o direito fundamental à liberdade de expressão, olhamos para a decisão do júri — parafraseando uma citação famosa — não 'como o começo do fim, mas apenas o fim do começo. Um tribunal diferente garante uma representação diferente, principalmente porque tantas novas evidências estão surgindo agora", disse o porta-voz de Amber ao Entertainment.
Em junho deste ano, um júri formado por sete pessoas decidiu que a Heard difamou Depp intencionalmente e maliciosamente, em 2018, ao escrever um artigo de opinião no Washington Post se identificando como uma figura pública que representava abuso doméstico.
Após semanas de uma batalha judicial que repercutiu na mídia, a corte decidiu, em 1º de junho, que o ator havia sido difamado e que Amber Heard deveria pagar-lhe US$ 10,35 milhões. Ela também recebeu do ator US$ 2 milhões de reconvenção pela alegação de que o advogado dele a difamou.
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