Após o filho único de Gal Costa, Gabriel Costa Penna Burgo, de 18 anos, pedir na Justiça a exumação do corpo da mãe, alegando haver "dúvida razoável" sobre a causa da morte dela, a advogada da empresária Wilma Petrillo, com quem a cantora teria tido uma relação longa, se pronunciou.
Vanessa Bispo disse ao Globo, desta quarta-feira (20), que a baiana "tratava um câncer agressivo na região do nariz, conforme atestam prontuários médicos do hospital Albert Einstein". No atestado de óbito, inclusive, consta como causa da morte de Gal “infarto agudo do miocárdio, neoplastia maligna de cabeça e pescoço”.
De acordo com a petição feita por Gabriel Costa e à qual o site do Globo teve acesso, ele foi chamado ao quarto da mãe por Wilma Petrillo e encontrou a cantora no chão, já sem vida. Naquele momento, segue o texto, “percebia-se uma espuma” na boca de Gal. A saúde da baiana na véspera de seu falecimento é descrita como “regular, cotidiana e normal”.
Além de esclarecer as dúvidas que pairam sobre a causa da morte da mãe, Gabriel quer transferir os restos mortais da diva da MPB para o Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, onde a cantora comprou um jazigo e está enterrada a avó do garoto. Como Gabriel era menor de idade quando sua mãe morreu, Petrillo determinou sozinha que Gal fosse sepultada no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, em São Paulo, onde proibiu os fãs de visitá-la. A petição diz que a decisão de Wilma “causa perplexidade a todos, quiçá suspeitas”.
Vanessa Bispo, a advogada de Wilma, não teve acesso ao documento, pois Petrillo ainda não foi citada judicialmente. O processo corre em segredo de Justiça.