Sergipano de 36 anos alega ser filho de Zeca Pagodinho e pede exame de DNA na Justiça; entenda

Diego Maradona Teixeira teria nascido de um affair que a mãe dele teve com o sambista, em 1987

Um sergipano chamado Diego Maradona Teixeira, de 36 anos, alega ser filho do cantor Zeca Pagodinho. Ele entrou na Justiça, no final de outubro, para exigir que o músico faça o exame de DNA. De acordo com documentos obtidos por Leo Dias, o procedimento já havia sido marcado, mas a equipe do artista cancelou por conta do que chamou de “conflito de agendas”.

Com nome que homenageia o craque argentino, o possível filho de Pagodinho contou que sua mãe teve um relacionamento amoroso com Zeca em 1987, quando o sambista já era casado com Mônica Silva, sua atual esposa. Ela decidiu ter o filho por conta própria e deixou a criança aos cuidados dos padrinhos, que o adotaram um tempo depois.

Os advogados de Diego declaram que o homem só soube que era adotado por insistência dos parentes, aos 11 anos. Explicaram também que o dito filho só procurou a assessoria de Zeca em 2017. Após algumas respostas, entretanto, a equipe do famoso parou de falar com o rapaz. Ele, então, só voltou a procurar o pagodeiro em 2023, com um pedido extrajudicial para realizar o teste de DNA.

A equipe de Zeca Pagodinho aceitou o pedido e o exame foi marcado para julho deste ano, no Rio de Janeiro. Porém, três dias antes, o cantor desmarcou o teste. O problema é que não há consenso para uma nova data, já que o rapaz deseja que tudo seja feito em um laboratório e o artista quer que o mesmo seja realizado em seu escritório.

Enquanto Diego acusa os funcionários de Zeca de tentar burlar o acordo, o cantor alega que o rapaz quer tornar a história pública. O suposto filho do artista agora tenta obrigar que ele faça o teste de DNA em um laboratório.

Para o site de Leo Dias, a assessoria de Zeca Pagodinho se pronunciou sobre o caso. "O advogado do artista Zeca Pagodinho, Caio Mariano, informa que, uma vez procurado pelo representante do requerente, o artista sempre se colocou à disposição para a realização do exame de DNA. Ocorre que o requerente não aceitou que o exame fosse realizado em um local privado sugerido pelo artista, que embora seja pessoa pública, necessita ter sua intimidade preservada. Tomamos conhecimento via imprensa que o requerente recorreu ou recorrerá à via judicial para realização do procedimento. Caso o judiciário determine que seja realizado, o artista o fará como cidadão e cumpridor da lei que é".