Ana Castela é processada por usar cavalo em clipe sem autorização de dona, diz colunista

Mulher pede indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais

Sucesso da música sertaneja, a cantora Ana Castela está sendo processada por utilizar um cavalo nas gravações do clipe da música "Pipoco", sem a autorização da dona do animal. Na ação judicial, a mulher, que é empresária, pede indenização por danos materiais e morais, no valor de R$ 50 mil

De acordo com informações da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, Melody, que é parceria de Castela na canção, também responde como ré no caso.

Usado pela família da empresária em competições, o animal seria mantido na sede de um haras, onde as cantoras gravaram a produção. No processo, a dona do cavalo alega que ele foi exposto a condições estressantes, devido ao número de pessoas presentes e à estrutura de som e iluminação dos bastidores, além de um suposto manejo indevido por parte de Ana Castela.

No processo, a dona do animal, chamado “Talismã”, ainda argumentou que a situação teria sido tão estressante que, durante as gravações, o cavalo se negou a obedecer comandos dados pela equipe e chegou a “derrubar” a cantora.

INDENIZAÇÃO

Alegando ter sido prejudicada, a dona do cavalo pediu uma indenização por danos materiais e outra por danos morais, no valor de R$ 50 mil. Além disso, a empresária também solicitou que o clipe e os conteúdos de divulgação da produção fossem suspensos ou que as cenas em que Talismã aparece fossem retiradas em uma reedição do vídeo, mas a Justiça negou os pedidos.

O QUE DIZ ANA CASTELA?

Defendendo-se, Castela confirmou ter feito a gravação do clipe no haras apontado pela empresária, mas alegou ter recebido autorização para usar o cavalo de uma pessoa presente no estabelecimento, que afirmou ser responsável pelo animal.

A defesa da artista ainda argumentou que Talismã não sofreu qualquer tipo de maus tratos ou lesão e, por isso, a empresária não teria sofrido nenhum prejuízo. 

Também envolvida na polêmica, Melody ainda não foi localizada pela Justiça.