A partir desta sexta-feira (15) o uso de máscara de proteção contra a Covid-19 passa a ser facultativo em ambientes fechados no Ceará. A flexibilização consta no mais recente decreto do Governo do Estado, mas é preciso estar atento a regras específicas.
Conforme informou a governadora Izolda Cela durante o anúncio das novas medidas, as exceções são os hospitais e demais equipamentos de saúde, além de veículos do transporte público.
Onde é obrigatório o uso de máscara no Ceará
- Transporte coletivo e seus locais de acesso, como terminais;
- Equipamentos de saúde como hospitais, policlínicas, clínicas médicas e odontológicos, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Recomendação para pessoas com sintomas gripais
Ainda conforme o decreto, fica recomendado o uso de máscaras por:
- idosos;
- pessoas com comorbidades;
- pessoas com sintomas gripais.
E a governadora detalhou a quem mais é recomendado o uso da proteção: "Aquelas pessoas imunossuprimidas, gestantes, pessoas que estão com algum sinal de contaminação, pessoas que estão em alguma situação que devem evitar qualquer tipo de contaminação — isso, claro, é super válido para Covid-19, mas também para outras situações. Porque agora mesmo estamos atravessando alta circulação viral de outros vírus como a gripe", ressaltou.
Regressão dos índices
A decisão de tornar facultativo o uso de máscaras em ambientes fechados se baseia na regressão dos índices de Covid-19 observado no Estado após o surto da variante Ômicron, no início deste ano, assim como no avanço da vacinação nos municípios, como explicou o secretário da Saúde, Marcos Gadelha.
Há cerca de um mês, a obrigatoriedade da máscara caiu para lugares abertos.
O índice de positividade atual para o Estado fica em torno de 3,75%, de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Ou seja, de cada 100 testes, menos de quatro atestam a doença. São registrados cerca de 30 casos por dia.
Além disso, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para tratar a doença está em 20%. Izolda Cela também defendeu a ampliação da vacinação com a dose de reforço, atualmente em 59% no Estado.