Pesca de mariscos e vida no mangue são abordados na série O Oceano Começa Aqui

Poluição e mudanças climáticas são responsáveis por prejudicar os ecossistemas dos mares

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Agência de Conteúdo DN producaodiario@svm.com.br

Com uma vida dedicada à pesca na beira do Rio Jaguaribe, lugar onde se criou, a pescadora Maria Eliene, conhecida como Maninha, aprendeu o ofício desde cedo junto ao pai.

Ao longo das mais de cinco décadas de vida, viu de perto como a poluição afeta a vida daqueles que dependem das águas para sobreviver.

A poluição do Rio Jaguaribe, por exemplo, acaba matando os mariscos, que tiveram redução na quantidade disponível.

"O mar é local de vida, de luz, de ancestralidade", comenta Maninha durante sua participação no 13º episódio da série O Oceano Começa Aqui, disponível no Youtube do Diário do Nordeste.

Em relação à preservação do espaço, a pescadora reforça que é preciso que haja consciência dos visitantes. "Você joga um plástico pequeno, achando que não vai poluir. Só que se cada um de nós pensar dessa forma, a poluição está grande".

Preservação dos mangues

Moradora de uma comunidade quilombola ao lado da praia de Canoa Quebrada, no município de Aracati, Luciana dos Santos se dedica à coleta de itã, um marisco que brota das águas do mangue.

Para Luciana, o mangue não é apenas uma fonte de sustento, mas um espaço sagrado, que conecta a comunidade com suas raízes ancestrais e com a natureza ao redor. Porém, a exploração ambiental sem responsabilidade e as mudanças climáticas estão afetando o equilíbrio do ecossistema, afetando a produção de itã e outros mariscos.

Luciana compartilha experiências sobre a importância de respeitar as áreas de mangue, ao se evitar o descarte de lixo nas águas, além das práticas sustentáveis que devem ser realizadas nas pescas.

A história de Luciana é compartilhada no 14º episódio da série.