O ano de 2022 caminha para ser um dos mais chuvosos desta década no Ceará. Pouco menos de quatro meses foram suficientes para 34 cidades superarem o acumulado de chuva esperado para todo o ano. Este número, no entanto, pode crescer ainda mais nos próximos dias. Outros 15 municípios estão na iminência de ultrapassar tal índice.
A cidade com maior acumulado no ano, até agora, é Fortaleza. Conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Fuceme), a Capital cearense já recebeu 1.480,9 milímetros de chuva neste início de ano. O índice representa 2.5% além da média histórica anual do Município, que é de 1.444,6 mm.
Em seguida, aparece Palmácia, no Maciço de Baturité. O Município contabiliza o acumulado de 1.438,4 milímetros, volume 15,8% superior à sua média anual (1.242,2 mm).
A cidade Várzea Alegre, no Sul do Estado, tem o terceiro melhor índice dentre os 184 municípios, mas, apresenta a maior variação positiva do Ceará. O Município acumula 1.419,6 mm, quase 50% além da média histórica anual, que é de 961.6 milímetros.
Ceará caminha para superar média anual
O Estado também deve ultrapassar, ainda nesta quadra chuvosa (fevereiro-maio), o volume de chuva esperado para o ano. Atualmente, a Funceme já registra 659,2 mm de chuva, índice distante apenas 17,7% da média histórica anual para o Ceará (800,6 mm).
Este cenário positivo é viabilizado pelas chuvas registradas, sobretudo, em março. De um modo geral, este foi o mês com maior volume de acumulado na grande maioria das cidades cearenses. De janeiro a maio deste ano, apenas fevereiro fechou com pluviometria abaixo da média no Estado.
Janeiro fechou com chuvas quase 66% acima da média. Já o mês de fevereiro teve pluviometria quase metade aquém da normal climatológica. Março, contudo, elevou o índice anual. O mês foi responsável por o maior acumulado de chuvas no ano, com 265.4 mm, ou 30,5% acima na média histórica.
Em abril, este índice também pode ser atingido diante das atuais previsões de continuidade das chuvas de órgãos como Inmet e Funceme. Até ontem, dia 25, já tinham sido observados o acumulado de 172,5 milímetros, o que representa quase 93% da média histórica para o período, que é de 188 mm.