Influenciador cearense que perdeu irmão de três anos passa mal durante o velório

Sepultamento ocorreu durante a tarde desta terça-feira (19); médico que atendeu a criança está sendo acusado de negligência pelos familiares

O influenciador cearense Paulo Henrique sentiu mal estar durante o velório do irmão de três anos que faleceu na segunda-feira (18). Por isso, foi levado do cemitério ao hospital e medicado. "Já estou em casa. Está dando força para a mãe", compartilhou em seu perfil no Instagram.

O João Gabriel Sousa da Silva foi velado na comunidade de Barro Vermelho, em Itatira, durante a tarde desta terça-feira (19). O corpo chegou ao local por volta das 14h30, enquanto o sepultamento ocorreu às 16h30 no Cemitério de Lagoa do Mato. 

Após a morte da criança, os familiares acusam o médico, que atendeu Gabriel, de negligência. O caso fez a Secretaria Municipal da Saúde afastar o profissional responsável pelo atendimento. 

Investigações sobre a morte

Nesta tarde, a família de João Gabriel foi notificada para comparecer na Delegacia Regional de Canindé. Eles deverão prestar esclarecimentos sobre o caso, detalhando como se deu o caso. 

Além disso, Paulo Henrique acrescentou que seus parentes já buscaram um advogado e agradeceu ao apoio e ao carinho dos seguidores. 

"Estamos com um advogado pronto para ir atrás de justiça pelo meu irmão. Vamos ver o que vai dar, porque a justiça vai ter que ser feita". 
Paulo Henrique
Influenciador

Entenda o caso 

Um influenciador digital de Itatira, no Norte do Ceará, acusa um médico da rede municipal de negligência após o irmão, de três anos, falecer na segunda. A criança havia dado entrada três vezes com febre e dor de cabeça. Contudo, ele alega que o menino teve os sintomas agravados e não recebeu suporte adequado. O caso fez a Secretaria Municipal da Saúde afastar o médico responsável pelo atendimento. 

Segundo Paulo Henrique, que se autointitula como o "blogueiro do sertão", o irmão João Gabriel Sousa da Silva foi levado ainda na noite do domingo (17) ao Hospital Silva Guerra, no distrito de Lagoa do Mato, onde passou por triagem e recebeu uma injeção para febre.

"O médico nem olhou a garganta dele. A febre não baixava de jeito nenhum. As enfermeiras mandavam dar banho e nada. O médico estava lá, mas nem olhou mais o meu irmão. Fomos ao enfermeiro que passou outro remédio e só assim a febre baixou e fomos liberados", relata PH, supervisionado pelo padrasto, Thiago Martins, de 32 anos.