Ceará não terá ponto facultativo no Carnaval, anuncia Camilo Santana

Governador divulgou série de ações e fiscalizações que serão realizadas neste período

O Ceará não terá ponto facultativo durante o Carnaval este ano, segundo anunciou o governador Camilo Santana nas redes sociais nesta sexta-feira (4). A decisão foi tomada em reunião do comitê que delibera sobre os decretos relativos à pandemia, que definiu medidas para evitar as aglomerações nesse período. O decreto foi publicado neste sábado (5).

>> Leia o novo decreto

Além da questão do ponto facultativo, outros pontos foram definidos para o carnaval. Entre eles, a recomendação de que instituições de ensino, comércio, serviços e indústria funcionem normalmente.

 

Confira abaixo as recomendações citadas pelo governador:

  • Não haverá ponto facultativo concedido por entidades e órgãos públicos;
  • Recomendação às instituições de ensino a fim de que funcionem normalmente;
  • Recomendação aos órgãos representativos competentes para a abertura do comércio, serviços e indústria;
  • Recomendação, ainda, da compensação, em data futura, dos dias trabalhados nesse período.

Eventos

Ainda de acordo com o anúncio de Camilo, a capacidade de eventos em todo o Ceará permanece a mesma. Atualmente, são permitidos eventos com 250 pessoas em ambientes fechados e 500 pessoas em ambientes abertos. 

Nesses casos, são exigidos os protocolos sanitários e apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19. Além disso, a fiscalização, segundo o governador, deve ser reforçada neste próximo mês.

Já para congressos, seminários e outros eventos corporativos, não festivos, a capacidade será ampliada para 1.500 pessoas em ambientes fechados e 3 mil em ambientes abertos.

Aulas durante o Carnaval

Com o Carnaval já cancelado no Estado, o Governo do Ceará recomenda, em novo decreto que será publicado até este sábado (5), que instituições de ensino funcionem normalmente no período que seria festivo. 

Questionado sobre a recomendação, Airton de Almeida, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), informou que a entidade ainda avaliará o decreto.