Projeto incentiva empresário a crescer com novas tecnologias

A CDL Jovem testou mais de 300 ferramentas que impulsionam a performance e a gestão

Escrito por Redação ,

As novas tecnologias têm sido importantes aliadas das empresas quando o assunto é inovação, pois podem ajudar os empresários a aperfeiçoar a gestão de seus negócios e impulsionar as vendas. Pensando nisso, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem lançou o portal Inova Varejo, projeto nacional na internet que dissemina informações sobre ferramentas e aplicativos inovadores de baixo custo para empreendedores que atuam nos setores de comércio e serviços.

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A partir do Inova Varejo, foram testadas mais de 300 ferramentas inovadoras que melhoram a performance e a gestão dos varejistas. A seleção das tecnologias foi baseada em três pilares: fácil usabilidade; baixo custo e aplicação em diferentes cenários; e tipos de negócios.

 

A divisão das ferramentas levou em conta cinco categorias de interesse do empresário: administração; atração; exposição; retenção de clientes; e vendas e pagamento.

De acordo com o presidente da CDL Jovem, Pablo Guterres, o portal ajuda o empresário a identificar na inovação um instrumento de valor e de ganho de competitividade. Isso porque as ferramentas melhoram o desempenho da empresa, diminuindo os custos e aumentando as margens de lucro.

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Racionalizar processos

Para Guterres, o empreendedor precisa entender que o investimento em inovação visa racionalizar processos. "Parcela expressiva ainda se fecha para novas ideias e tecnologia, alegando falta de tempo, dinheiro ou mesmo resistência em mudar o jeito que aprendeu a gerir a empresa. É preciso mudar esse traço comportamental. Há inúmeras formas de abordar a inovação e muitas vezes ela não implica necessariamente em grandes custos", observa o presidente da CDL Jovem, entidade ligada à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que fomenta o empreendedorismo.

Pesquisa

A afirmação de Guterres corrobora uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com jovens empresários de todo o País. O estudo revelou que sete em cada dez entrevistados acreditam que as novas tecnologias ajudam a desenvolver negócios (70,3%) e potencializam a lucratividade de suas empresas (69,2%).

Por outro lado, apenas 50,3% dos empreendedores já incorporam processos e ideias inovadoras, contra 49,7% que não adotam essas práticas.

Novos clientes

As razões e os potenciais benefícios que levam os jovens empreendedores a optar por métodos e ferramentas inovadoras também foram investigados. Entre aqueles que já incorporaram mudanças, as vantagens mais mencionadas são a possibilidade de atingir um maior número de clientes (56,9%), destacar-se frente à concorrência (36,7%) e aumentar as vendas (34,2%). A incorporação das inovações parte, principalmente, da observação da concorrência (34,3%), de pesquisas (16,5%) e navegando pela internet (13,6%).

Já entre os que ainda não adotaram nenhuma ideia ou processo inovador (49,7%), a principal justificativa é a falta de tempo (34,0%). Também há os que não veem necessidade de adotá-las no atual momento da empresa (14%) e os que não avaliam o investimento como algo que valha a pena (13,8%).

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Risco

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, empresários que não estão atentos à inovação colocam em risco, no longo prazo, a sustentabilidade de seus negócios.

Para ela, a internet é o principal referencial em termos de inovação, ajudando o varejista a detectar tendência de mercado com agilidade pois nela as tendências podem ser detectadas com agilidade.

"Processos mais eficientes e novas tecnologias podem ajudar a reduzir custos e aumentar a produtividade, tornando a empresa mais competitiva. Portanto, se o empreendedor não estiver atento, em pouco tempo seu negócio pode vir a perder espaço para a concorrência", diz.

Na pesquisa, foram entrevistados 788 jovens empresários residentes de todas as regiões brasileiras, com idade entre 18 e 34 anos, de ambos os sexos, e que possuem um negócio próprio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.

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