Após viverem um relacionamento de alguns anos que gerou um noivado, a união de Mary Austin e Freddie Mercury (1946 - 1991) chegou ao fim nos anos 1970. Eles continuaram amigos até a morte do cantor em decorrência da AIDS, e a herança pode render para a ex-noiva mais de R$ 1,3 bilhão.
De acordo com informações dos jornais The Sun e O Globo, um acordo entre a banda Queen e a gravadora Sony Music pode render 187,5 milhões de libras, o equivalente a R$ 1,3 bilhão, dinheiro que seria destinado para Mary Austin.
Antes de morrer, Mercury deixou para a ex-noiva a maioria dos pertences e dos direitos autorais das composições, rendendo para Mary, por ano, 19% da renda da Queen. Jim Hutton, namorado do cantor na época do falecimento dele, além dos pais e da irmã do artista, também receberam parte da herança.
Além da maior parte dos bens e direitos autorais das músicas do cantor — o que rendeu críticas à época da morte do cantor —, Mary também ficou com a mansão de Mercury em Londres. O imóvel foi colocado à venda no início do ano por 30 milhões de euros (aproximadamente R$ 190 milhões).
"Na verdade, a casa sempre foi minha apenas no nome. Trabalhei na casa com ele e para ele, e ela sempre será dele. Era o sonho dele, era a visão dele", diz Austin, emocionada.
"Era um dia de verão, as crianças estavam brincando no jardim e eu estava atrás de Freddie quando entramos. Era tudo tão calmo e pacífico, e isso continuou por toda a casa", relatou Mary em entrevista exclusiva à Bloomberg News de dentro da propriedade.
Foi para Mary Austin que Mercury compôs Love of My Life, lançada em 1975. No ano seguinte, o casal terminou após o cantor revelar sua opção sexual. "Todos os meus amantes me perguntaram por que não conseguiram substituir Mary, mas é simplesmente impossível. A única amiga que tenho é Mary, e não quero mais ninguém", disse o cantor sobre o relacionamento.