O baixista da banda Ultraje a Rigor, Rinaldo Oliveira Amaral, mais conhecido como Mingau, foi submetido a uma cirurgia de emergência e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em São Paulo. O músico, inicialmente tratado em uma unidade de saúde de Paraty, Rio de Janeiro, foi baleado na região da cabeça na noite de sábado (2).
Em comunicado à imprensa, o Hospital São Luiz do Itaim detalhou que o artista passou por um procedimento intracraniano, que durou mais de três horas. As informações são do portal G1.
"O quadro clínico é grave, e o paciente seguirá aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva, sedado e mantido sob ventilação mecânica", diz a nota.
Nesse domingo (3), a filha de Mingau, Isabella Aglio, usou as redes sociais para informar sobre o estado de saúde do pai, o qual ela descreveu como delicado, e pediu orações aos amigos e aos fãs do familiar.
"Meu pai foi baleado na cabeça ontem [sábado], em Paraty. Na hora que soube, eu e minha família fomos para lá, tentamos trazer ele para São Paulo, e conseguimos trazer agora em uma UTI aérea. Ele está em um hospital qualificado, com uma equipe qualificada, ele está muito bem atendido", detalhou em vídeo compartilhado no Instagram.
O que aconteceu?
Mingau foi atingido por disparo na região da cabeça quando passava de carro pela Praça do Ovo, na Ilha das Cobras, em Paraty, Rio de Janeiro. Um amigo, que estava com ele no momento do crime, relatou à Polícia Civil que os dois estavam indo fazer um lanche quando o automóvel foi alvo de tiros.
Conforme o portal, a testemunha forneceu uma versão diferente à Polícia Militar, para quem relatou que ao invés de comprar comida, os dois estavam indo adquirir entorpecentes.
O delegado Marcelo Russo, da 167º DP, responsável pelas investigações, detalhou ao G1 que a região onde aconteceu o caso é dominada pelo tráfico e conhecida como ponto de venda de drogas. Após o ocorrido, Mingau foi levado ao hospital municipal Hugo Miranda. Em seguida, foi transferido, em um helicóptero dos bombeiros do RJ, para o hospital na Zona Sul de São Paulo, pois a unidade fluminense não tinha um neurocirurgião.