WhatsApp testa opção de 'voz' por IA para conversar com usuários; veja mais

A inteligência artificial da plataforma, contudo, tem dificuldade de ser implementada em alguns países devido à legislação

O WhatsApp poderá ter sua própria voz em breve. Conforme o site WaBetaInfo, o mensageiro está testando algumas novas funções em sua versão beta, como a possibilidade de conversar por voz com a Meta AI, plataforma de inteligência artificial da empresa. Não há informações de quando o novo serviço será implantado ou quando chegará ao Brasil. 

O usuário poderá fazer perguntas ao WhatsApp, que também responderá por voz. A atualização está disponível para a versão beta para iOS 24.16.10.70, ainda em desenvolvimento para aparelhos Apple.

Além disso, será possível escolher se a resposta a ser fornecida pela Meta AI será completa e mais longa, com detalhes e complexidade, chamada de 'full', ou mais curta e resumida, ou 'brief'. Também haverá a opção de desativar a resposta por voz, escolhendo retornos via texto.

A ideia é que as respostas dadas pelo WhatsApp sejam faladas de forma natural e veloz. O objetivo é facilitar a interação entre o usuário e a Meta AI.

Será possível ainda escolher em qual voz a inteligência artificial falará, dentro uma gama de alternativas. A meta é tornar a experiência ainda mais personalizada.

A Meta AI escutará o usuário de forma contínua quando o chat com o robô for aberto. Sair da conversa significará o fim da troca, exceto caso se opte pelas respostas via texto. Será possível ainda receber uma confirmação de que a inteligência artificial deixou de ouvir o que o usuário diz.

Dificuldades na implantação

É importante lembrar que, em lugares como o Brasil e a União Europeia, a Meta tem encontrado problemas para implantar sua IA. Isso se deve a questões legislativas ligadas a assuntos como privacidade e segurança.

Em solo nacional, a empresa foi forçada a suspender os recursos de inteligência artificial generativa em suas redes sociais como resposta a uma decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Isso porque, conforme o órgão, havia indícios de violação à Lei Geral de Proteção de Dados.

Assim, pode levar certo tempo até que as novidades ligadas à inteligência artificial generativa sejam implementadas no Brasil, a não ser que as questões com as autoridades nacionais sejam resolvidas em breve.