Robô virtual ChatGPT atinge 1 milhão de usuários em cinco dias, e inova por criatividade e precisão

Nova Inteligência Artificial é capaz de fazer buscas precisas e até criar letra de música

O robô virtual ChatGPT, da geração 3, é uma nova ferramenta que tem dominado a internet nos últimos dias. Conforme reportagem especial do Fantástico, da TV Globo, ela já atingiu mais de 1 milhão de usuários em cinco dias, sendo um número alto, considerando que o Facebook levou 10 meses para chegar à mesma meta.

Essa Inteligência Artificial tem inovado não apenas pela precisão das palavras, como também pela inovação na criatividade.

De acordo com o professor de inteligência artificial da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Chiavegatto Filho, a ferramenta é capaz de identificar as palavras são chave de uma pesquisa e, com as informações, juntar palavras e conceitos. 

O ChatGPT faz um trabalho de coleta de dados já existentes na internet, analisando como as pessoas se comunicam e como as frases são montadas. A partir disso, cria um texto original. Ou seja, a resposta não é um plágio da internet, mas uma inédita. Diante disso, Alexandre aponta os cuidados do uso do robô na educação.

"As crianças vão ter que aprender a não usar a ferramenta ChatGPT, mas a partir de uma certa idade, ser liberado. Isso vai potencializar o que esses jovens conseguem escrever e desenvolver utilizando essas ferramentas, da mesma forma que usa as calculadoras". 
Alexandre Chiavegatto Filho
Professor da USP

Inteligência Artificial Aberta 

A professora da PUC-SP, Dora Kaufman é especialista no assunto e vem direcionando a pesquisa dela para o tema da inteligência artificial há anos. O que percebe, então, é a existência de uma "matéria prima da chamada 'economia de dados'".

No momento, a empresa Open AI, que significa Inteligência Artificial Aberta, no momento ainda é gratuita. 

Testando o robô, o cantor Péricles pediu para ele criar uma música de samba sobre final de semana. Em entrevista ao Fantástico, declarou ser assustador. 

"No meu caso não, prefiro usar um método que sempre deu certo. Usar inspiração na hora certa. É uma ferramenta que merece respeito e atenção, mas o fator humano sempre vai prevalecer", concluiu.

Já o cantor Sorocaba, que também utilizou a inteligência artificial para testar se ela seria capaz de escrever uma música, acredita que ela vai ajudar muito compositor no momento da criação. "A buscar um norte, nas composições", disse.