O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (22), a confirmação de 11 casos de varíola dos macacos no Brasil. Conforme a pasta, sete pacientes contaminados estão em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul.
O estado de saúde dos indivíduos e as cidades onde eles estão não foram divulgados.
Segundo o ministério, outros 10 casos suspeitos estão sendo investigados no País, sendo quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre, dois no Rio Grande do Sul e dois no Ceará.
Na última segunda-feira (20), o número de pacientes suspeitos no território cearense, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), era de quatro casos.
O ministério ainda informou que está monitorando os casos e rastreando os contatos dos pacientes através da Sala de Situação e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).
O primeiro brasileiro infectado com a doença recebeu alta hospitalar nessa terça-feira (21). Anderson Ribeiro permaneceu em isolamento no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, por 14 dias.
O que é a varíola dos macacos?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a doença recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa, em 1958. Somente em 1970, foi detectada em humanos. A varíola dos macacos é causada pelo vírus monkeypox.
Apesar de ser da mesma família da varíola humana, o patógeno causador da doença dos macacos tem menor risco de complicações. Segundo a OMS, a enfermidade é encontrada na África Central e Ocidental, onde há florestas tropicais e os animais que podem transportar a doença.
Ocasionalmente, pessoas com varíola são identificadas em outros países, após viagens de regiões onde a varíola é endêmica.
Quais os sintomas?
Segundo a OMS, os sintomas duram entre duas e quatro semanas, mas desaparecem por conta própria sem tratamento. A orientação é que as pessoas com os sinais descritos abaixo procurem orientação médica e comuniquem possível contato com alguém infectado. Veja os sintomas:
- Febre;
- Dores de cabeça intensa, musculares e/ ou nas costas;
- Baixa energia;
- Linfonodos inchados;
- Erupções cutâneas ou lesões.
Geralmente, a erupção se apresenta de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, cheias de líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, secar e cair.
Segundo o órgão, o número de lesões em uma pessoa pode variar de alguns a milhares. A erupção tende a se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés. Eles também podem ser encontrados na boca, genitais e olhos.
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