Vacinas bivalentes chegam ao Brasil 'nas próximas semanas', afirma Pfizer

Ministério da Saúde disse que imunizantes chegam 'em breve'

A farmacêutica Pfizer afirmou, nesta quarta-feira (23), que as doses das vacinas bivalentes contra a Covid-19, produzidas pela empresa, devem chegar ao Brasil "nas próximas semanas". A Anvisa aprovou o uso emergencial dos imunizantes na terça-feira (22). 

As vacinas bivalentes BA1 e EBA4/BA5 protegem contra subvariantes da Ômicron. Segundo noticiado pelo Estadão, a Pfizer deve enviar remessas dos dois imunizantes compradas pelo Ministério da Saúde. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as doses do imunizante chegam "em breve" e logo serão aplicadas na população, em pronunciamento compartilhado nesta quarta-feira.

“O atual contrato do Ministério da Saúde com os fornecedores contempla a entrega de vacinas atualizadas contra novas cepas. Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes", afirmou Queiroga.

Queiroga aproveitou o pronunciamento para pedir que os brasileiros busquem os postos de vacinação, pois quase 70 milhões não tomaram a primeira dose de reforço e mais de 32 milhões poderiam ter tomado a segunda.

Vacinas contra subvariantes

As vacinas bivalentes devem ser administradas como dose de reforço na população a partir de 12 anos. A Pfizer é a responsável por uma das vacinas contra Covid-19 já aplicadas no país, desenvolvida para a cepa original do vírus. 

Os dois novos imunizantes foram aprovados com imunidade pela Anvisa, em reunião da Diretoria Colegiada, após o cumprimento das exigências pela empresa

A vacina bivalente BA1 protege contra a cepa original do coronavírus e contra a variante Ômicron BA1. Já a bivalente BA4/BA5, oferece imunidade à variante original e também à variante Ômicron BA4/BA5.  

De acordo com Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, o reforço com o imunizante bivalente deve melhorar a proteção da população contra a variante Ômicron. Ela ressaltou que não se deve atrasar a dose de reforço já prevista para esperar as vacinas bivalentes.

"Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou.