Terceiro suspeito envolvido no caso de advogado morto no Rio se entrega à polícia

O advogado Rodrigo Crespo foi morto no último 26 de fevereiro

Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, se entregou na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (5). O homem de 47 anos teria acompanhado os passos da vítima antes dele ser assassinado no dia 26 de fevereiro. Conforme o g1, Eduardo já prestou depoimento à polícia. 

Com isso, sobe para três o número de presos apontados de envolvimento na morte de Rodrigo, de 42 anos. Além dele, também foram capturados o policial militar Leandro Machado da Silva e Cezar Daniel Mondego de Souza, ambos presos nesta terça.

O policial se entregou, enquanto Cezar foi localizado e detido por agentes da Delegacia de Homicídios do Rio.

Cezar tinha cargo comissionado, com salário de até R$ 6 mil, e é suspeito de monitorar a rotina de Rodrigo antes do crime e na data da morte. Já Leandro, o policial militar, teria conseguido os carros utilizados no homicídio. Ele foi apontado como segurança de Vinícius Drumond, que negou a informação.

Entenda o caso

O crime ocorreu na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro, aproximadamente às 17h do dia 26 de fevereiro. O corpo de Rodrigo foi encontrado a cerca de 50 metros da sede da OAB. 

A morte foi registrada por câmeras de segurança, que mostram um Gol branco estacionado perto do escritório de Rodrigo. Um homem encapuzado saiu do veículo e andou em direção ao advogado. Apenas quando estava perto, efetuou os primeiros disparos. Um acompanhante de Rodrigo fugiu. 

O advogado caiu no chão e ainda foi atingido por mais tiros. Conforme o g1, no local, os investigadores recolheram 11 cápsulas. A CNN Brasil detalhou que todos os tiros foram nas regiões do rosto e do tórax. Os criminosos fugiram no carro branco.