Sem vacina, sem Carnaval, avisam escolas de samba cariocas

Agremiações carnavalescas do Rio sugerem adiamento dos desfiles

Algumas das maiores escolas de samba do Rio informaram que não participarão do próximo Carnaval se uma vacina para o novo coronavírus não for encontrada e estiver amplamente disponível.

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Cinco das 12 escolas principais, incluindo Mangueira e Beija-Flor, disseram ao jornal Extra que sugerirão um adiamento para os desfiles até que a condição da vacina seja viável, o que será discutido durante uma reunião marcada para a próxima quinta-feira.

"É simples: se chegar a vacina, teremos samba", disse o presidente da São Clemente, Renatinho Gomes. 

O prefeito de Salvador, na Bahia, ACM Neto, propôs o adiamento da temporada de Carnaval para os feriados de abril ou junho do próximo ano. 

Os diretores das escolas de samba, no entanto, permanecem em dúvida quanto à marcação de uma data sem a possibilidade de uma vacina disponível a todos ser real.