A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo identificou Matheus Augusto de Castro como o segundo suspeito de participar da execução de Vinicius Gritzbach. O crime aconteceu no último dia 8 de novembro no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As informações são do g1.
Segundo a investigação, Matheus pagou R$ 5 mil para Kauê do Amaral Coelho, o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa. Kauê foi apontado pelas autoridades como o "olheiro" que avisou os atiradores sobre a chegada do empresário no aeroporto. As prisões temporárias de ambos foram decretadas pela Justiça.
A secretaria também informou que está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações que possam levar a polícia a prender Kauê. Ele tem 29 anos e já teve passagens anteriores na Justiça por suspeita de tráfico de drogas.
As investigações ainda tentam identificar os dois executores que mataram Vinicius. As imagens das câmeras de segurança do aeroporto registraram o momento em que os dois fogem em um carro preto que é dirigido por outra pessoa, que também não foi identificado. Logo em seguida, os três abandonaram o veículo a 3 quilômetros do local do ataque, deixando as armas e o carro para trás e entram em um ônibus.
A câmera de monitoramento do ônibus gravou o momento em que os dois atiradores entram sem máscaras no coletivo. As investigações analisam essas imagens para saber quem eles são.
O que aconteceu no aeroporto de Guarulhos
O crime ocorreu no dia 8 de novembro, por volta das 16h, quando dois homens armados com fuzis executaram Gritzbach no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Os disparos de fuzil calibre 765 foram realizados por dois homens em um carro preto. Gritzbach chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Ele foi atingido por pelo menos 27 disparos.
Um motorista de aplicativo também morreu ao ser atingido pelos disparos, e outras três pessoas ficaram feridas.
Gritzbach era réu por lavagem de dinheiro para o PCC e teve sua delação homologada em abril, revelando pagamentos milionários de propina a policiais. A força-tarefa busca identificar mandantes e executores do crime.Até o momento, nenhum suspeito foi preso, mas policiais militares e civis citados na delação foram afastados.
Fontes próximas relataram que Gritzbach sabia que corria risco após colaborar com as autoridades. Ele recusou, no entanto, ofertas de proteção feitas pelo Ministério Público.