Polícia encontra objeto de funcionária da Apae desaparecida em Bauru; suspeito segue preso

Na ação, os óculos que pertenciam à vítima foram reconhecidos por familiares dela

Um objeto pessoal de Claudia Regina da Rocha Lobo, funcionária da Apae desaparecida desde 6 de agosto, foi encontrado pela polícia durante buscas na tarde de terça-feira (20), na região rural de Bauru, em São Paulo. Na ação, os óculos que pertenciam à vítima foram reconhecidos por familiares. As informações são do portal g1.

As buscas ainda apontaram outros vestígios de Claudia, que foram levados à delegacia e devem passar por perícia científica.

Na última quinta-feira (15), Roberto Franceschetti Filho, presidente da associação onde Claudia trabalha, foi preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento da mulher. Conforme as investigações da Polícia Civil, Roberto foi visto com Claudia no dia que ela sumiu, em 6 de agosto.

O homem foi detido por agentes da Polícia Civil (PCESP) na própria residência. No local, a equipe também apreendeu uma pistola calibre 380, o mesmo de um estojo encontrado no veículo em que a vítima foi vista pela última vez.

Capturado, Roberto foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e ouvido pelas autoridades. Em seguida, ele foi transferido para a penitenciária de Pirajuí, onde permanecerá até prestar depoimento, nesta sexta-feira (16), e passar por audiência de custódia.

ENTENDA O CASO

Secretária-executiva da diretoria da Apae de Bauru, Claudia Regina, de 55 anos, desapareceu no dia 6 de agosto, após deixar o local de trabalho. De acordo com a filha da funcionária, a mãe teria dito a uma colega que sairia para resolver assuntos relacionados ao trabalho, sem levar bolsa ou celular.

Em imagens registradas por câmeras de segurança instaladas na rua da instituição, é possível observar a secretária caminhando até o carro com um envelope na mão.

O veículo foi encontrado estacionado em outro local no dia seguinte, sem a motorista e com a chave depositada no quebra-sol. Um vestígio deixado no automóvel foi analisado pelas autoridades e identificado como sangue.

O veículo ainda foi flagrado por câmeras de segurança, transitando pela avenida Nações Unidas, o que pode auxiliar nas investigações.

O QUE DIZ A APAE?

Em nota, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais afirmou ter se surpreendido ao receber a notícia sobre o possível envolvimento do presidente da entidade no caso. A instituição, no entanto, reforçou que o fato não tem relação com os serviços prestados pela Apae.

A organização ainda informou que, apesar do desdobramento, os atendimentos seguirão sendo realizados normalmente em suas unidades.