A hipótese de que a advogada Amanda Partata usou pesticida para envenenar o ex-sogro e a mãe dele foi descartada pela Polícia Civil de Goiás. Os agentes seguem considerando o uso de veneno.
Conforme o Uol, uma das hipóteses iniciais apontavam que a substância tinha sido colocada no suco. Mais de 300 pesticidas foram procurados nos alimentos, mas as autoridades policiais também investigam a possibilidade do envenenamento ter ocorrido por outra via.
Para a polícia, Amanda teria sido motivada a cometer o crime contra Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves por um "sentimento de rejeição" por conta do relacionamento entre ela e o filho de Leonardo. Ela e o ex-namorado mantiveram o relacionamento por 45 dias e terminaram em agosto.
Entenda o caso
Amanda Partata foi presa na última quarta-feira (20) e está, desde então, na Casa do Albergado, em Goiânia. As mortes ocorreram no domingo anterior, dia 17 de dezembro.
Na data, Amanda foi até a casa do ex-sogro Leonardo Pereira Alvez, de 56 anos, para um café da manhã. Lá, estava também a mãe de Leonardo, Luzia Alves, de 86 anos, e o marido dela. Ela levou doces e outros alimentos, que foram coletados pela Perícia para averiguação.
Apenas três horas após comerem os alimentos, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais e foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas acabaram não resistindo.
Durante interrogatório, Amanda negou que seria autora do crime e disse "amar a família". Ela pode ser indiciada por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, com qualificadora por ser envenenamento. Ela também pode responder por tentativa de homicídio do avô do ex-namorado e marido de Luzia, que não ingeriu os alimentos do café da manhã.