A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, de 30 anos, acusada de matar a própria irmã com uma arma da corporação, foi presa preventivamente, neste domingo (3), no Rio de Janeiro. A decisão foi proferida durante a audiência de custódia nesta tarde, segundo o jornal O Globo.
A agente está presa no Batalhão Especial Prisional (BEP), no bairro do Fonseca, em Niterói. A vítima, Rhayna Mello, de 23 anos, deixa um filho de três anos.
O companheiro da acusada, Leonardo de Paiva Barbosa, que também é policial, foi quem deu a voz de prisão contra ela.
Entenda o caso
A discussão entre as irmãs teria acontecido em um posto de combustíveis da cidade após chegarem de uma festa no bairro Barro Vermelho em um carro de aplicativo. Com os disparos, Rayana Mello morreu no local.
Josiane Silva, atendente do posto, contou que as irmãs estavam numa briga intensa que terminou com o barulho de tiros.
“Elas vieram aqui da outra rua, onde tem vários bares, e elas já estavam discutindo lá. Elas vieram aqui para esse banheiro e começaram a discutir, até que aconteceu esse fato lamentável. Só escutei o barulho, muito, muito tiro”, contou.
Local da morte
O pai das duas jovens foi ao local por volta de 10h, conversou com os policiais, mas preferiu não repassar informações à imprensa. Antes disso, o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h.
O espaço é conhecido como ponto de encontro de jovens e adultos com uso de carro de som e movimento durante a madrugada.