A onça-parda "Leôncio", como foi carinhosamente batizado, retornou à natureza na sexta-feira (22), após quase três anos de recuperação das sequelas de um atropelamento. A avaliação da soltura foi feita por técnicos do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e da Itaipu Binacional, segundo o g1.
Em julho de 2019, o animal, que é macho, foi atropelado em um trecho rural da BR-163, na região de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná.
Após uma triagem para comprovar o quadro de saúde de Leôncio, especialistas apontaram que ele já estava apto a retornar ao seu habitat natural. Isso porque apresentava bom porte físico e comportamento selvagem.
Ferimentos do acidente
Após o acidente, ainda em 2019, Leôncio foi socorrido e encaminhado ao Refúgio Biológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu. Por ter ficado oito horas em um carro da Polícia Ambiental, a onça-parda chegou ao local em coma e em estado crítico.
A equipe de biólogos e profissionais do Refúgio realizou radiografias que evidenciaram uma grave fratura no fêmur. Por conta disso, os especialistas cogitaram uma eutanásia.
Além disso, ainda encontraram evidências de que a onça foi alvo de caçadores quando era filhote. Apesar dos riscos, os veterinários optaram por um tratamento intensivo com inserção de uma placa, um pino e 16 parafusos na perna.
Depois da operação, Leônico recuperou os movimentos naturais das pernas.
Recuperação de Leôncio
Após o período de reabilitação de quase três anos no Refúgio Biológico de Itaipu, Leôncio passou por um preparo prévio antes de retornar à natureza.
Assim, ficou sendo monitorado por câmeras em uma propriedade rural privada. Na mesma fazendo, tinham outras quatro onças-pardas.
Agora, de volta ao seu habitat natural, Leôncio seguirá sendo monitorado, por meio de um colar com sinal de GPS, pelo ICMBio e pelo Projeto Onças do Iguaçu.