A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias de Micheli de Andrade Ferraz, suspeita de estrangular, esquartejar e queimar a ex-modelo Aline Lais Lopes em Cotia, em São Paulo. A investigação aponta ela como uma das três pessoas envolvidas no crime dentro de uma casa de shows abandonada, que teria sido motivado por ciúmes. Informações são do G1.
A ex-modelo tinha um relacionamento com o marido da suspeita, que oferecia droga em troca de sexo. Homem não teve participação no crime que fez Micheli ser presa e indiciada pela Polícia Civil.
A delegacia responsável pelo caso aponta que a suspeita contou com a ajuda de uma travesti e um morador de rua, identificados respectivamente como Júlia e Igor Santos Moraes. Enquanto Júlia foi indiciada por estar envolvida no crime, Igor deve responder por ocultação do corpo de Aline.
Nesta quinta-feira (2), será realizada uma solicitação para a prisão dos dois. "Acredito que a (decretação da) prisão saia nos próximos dias", declarou a delegada Mônica Resende Gamboa, em entrevista ao g1.
Entenda o caso
A ex-modelo Aline desapareceu na última quarta-feira (22), mas somente no sábado (25) encontraram partes carbonizadas do corpo dela em um carrinho de compras abandonado na cidade.
Conforme investigações policiais, a vítima foi estrangulada com um cadarço de Micheli na presença de Júlia, que recebeu R$ 50 para ajudá-la no crime. Após estrangular, a dupla incendiou o corpo e Igor levou os restos mortais de Aline até uma passarela.