Mais uma professora teve alta médica após ataque em escola realizado por um adolescente de 13 anos, de São Paulo, nesta segunda-feira (27). Ana Célia Rosa, de 58 anos, sofreu ferimentos nas mãos, perna e na cabeça. Célia relatou que notou uma raiva muito grande por parte do garoto. A docente conversou com o Globo.
Ao veículo, Ana Célia relatou que não lembrava que havia conseguido segurar a faca e contou ser a professora no chão, no vídeo no qual a colega Cinthia imobiliza o adolescente. A sobrevivente também relatou sobre os momentos que antecederam o ataque.
Professora imobilizou adolescente para salvar vítima de ataque em escola de SP: https://t.co/TkEBNXloKK pic.twitter.com/tDuvaA2JUs
— Diário do Nordeste (@diarioonline) March 27, 2023
Vi que gritavam 'professora Beth, professora Beth'. Corri para a sala com um dicionário nas mãos, vi ela caída, e depois notei que tinha sangue. Foi o momento em que ele (o adolescente) veio, após machucar outra professora. Cheguei a pedir ajuda para ele (em relação à Beth), mas então notei a máscara.
Célia comentou ainda sobre o retorno as aulas. "Vou voltar a dar aulas se Deus quiser".
QUEM É ANA CÉLIA
Ana Célia, de 58 anos, é professora de história. Ela foi vítima de golpes de faca mais de uma vez pelo aluno, passou por cirurgia para sutura dos ferimentos e teve alta hospitalar. Ao ser atacada, outras duas professoras, Cinthia da Silva Barbosa, 37, de educação física, e Sandra Pereira Mendes, 44, conseguiram imobilizar e retirar a faca das mãos do adolescente.
OUTRA ALTA
A professora Rita de Cássia Reis, ferida no antebraço e no ombro, recebeu alta hospitalar na tarde desta segunda-feira (27). A docente sofreu golpes pequenos no antebraço e um maior na altura do ombro. O anúncio foi feito pelo filho dela nas redes sociais. A docente recebeu mais de 20 pontos e atestado de sete dias.
"Minha mãe me ligou dizendo que havia um agressor na escola em que ela dá aula e ela estava ferida, sendo encaminhada para o hospital. Larguei tudo que estava fazendo na hora e fui pro HU. A secretária da escola tinha acompanhado minha mãe, e quando cheguei lá ela estava chorando, pois a outra professora que havia sido levada para lá estava muito mal".