Mãe de Henry Borel chora na prisão, e Dr. Jairinho recebe atendimento em UPA no Rio de Janeiro

Os dois foram presos na quinta (8) nas investigações da morte de Henry Borel, de quatro anos

A professora Monique Almeida Barros, presa por suspeita de envolvimento na morte do filho Henry Borel, de quatro anos, chorou durante toda a primeira noite na cadeia, segundo apontou o portal G1 neste sábado (10). 

Ainda segundo a publicação, Monique faz uso de remédios controlados, mas teria passado a madrugada em constante nervosismo e chorando. 

Na quinta (8), quando foi presa junto de Jairinho em uma casa em Bangu, na Zona Oeste do Rio, a mãe de Henry Borel foi encaminhada ao presídio em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de janeiro. Ela ficará isolada em cela durante 14 dias.

Além do isolamento por causa da Covid-19, Monique ainda pode ficar mais tempo em cela isolada. De acordo com o G1, a medida seria evitar que ela seja agredida por outras presas.

Jairinho em UPA

Durante a primeira noite no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho também chorou durante a noite, mas logo após retornar de atendimento médico.

O vereador foi encaminhado durante o dia a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no complexo. Também em isolamento como prevenção da Covid, ele não teve o estado de saúde divulgado pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

Defesa do casal pede liberdade

O escritório responsável pela defesa de Jairinho e Monique entrou com pedido de habeas corpus na sexta-feira (9), com o objetivo de libertar o casal.

Em documento, o advogado André França barreto alegou que ambos estão "submetidos a manifestado constrangimento ilegal". O pedido foi encaminhado ao presidente do Tribunal de Justiça do RJ.

Além disso, a defesa afirma que foi surpresa ao solicitar cópia do mandado de prisão na 2ª Vara Criminal do Tribunal do Júri.

"Os serventuários (...) informaram que os autos da medida cautelar, que tramitam no meio físico, não se encontravam no cartório", diz parte do documento.

Em outra argumentação, a defesa afirma que a Justiça obteve provas de forma ilegal. Segundo o advogado, os agentes teriam cumprido mandados de busca conduzindo o material apreendido "sem o devido acondicionamento e lacre".