Mãe de Hadassa será investigada por deixar menina e irmãos sozinhos em casa

Menina foi morta em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, na madrugada de sábado (9),

A mãe da menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, morta em Nova Iguaçu na madrugada de sábado (9), na comunidade Beira Rio, será investigada por deixar a criança sozinha em casa sob a supervisão de dois irmãos, de 7 e 8 anos, para ir a uma festa. As informações são do jornal O Globo.

O delegado Mauro César da Silva Junior, responsável pela investigação do caso, afirmou que Suellen da Silva Roque declarou em depoimento à polícia que havia ido a um forró às 23h da última sexta-feira (8), e retornando para casa por volta das 5h de sábado (9), quando percebeu que a menina havia desaparecido.

"A mãe vai ser investigada por ter deixado os três filhos menores sozinhos. Ela é agente garantidora deles na forma da lei. Eu ainda não vou cravar a tipificação (por qual crime Suellen poderá responder). Ela (a mãe) será investigada pelo fato que aconteceu. A tipificação nós veremos durante as investigações" informou o delegado.

Suspeito

De acordo com a publicação, as investigações apontam que o principal suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, primo de segundo grau da mãe de Hadassa. Ele foi agredido por vizinhos no sábado, detido e depois encaminhado para a Delegacia de Homicídios.

A Polícia Civil informou que o homem confessou o crime após a localização do cadáver. Ele responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, de acordo com o delegado Mauro César. 

Entenda o crime

A menina desapareceu quando estava sozinha em casa com os irmãos de 7 e 8 anos, que não perceberam qualquer movimentação estranha na madrugada. 

A mãe de Hadassa, Suellen Roque da Silva, de 29 anos, saiu de casa nessa sexta-feira (8), às 23h, e retornou apenas na madrugada do sábado (9), por volta das 5h, quando percebeu que a filha mais nova tinha sumido. Segundo uma tia, a criança era tranquila e costumava dormir durante toda a noite.

O suspeito disse à polícia que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha. O homem afirmou que, após a violência sexual, Hadassa chorou. Com medo de ser pego em flagrante, ele começou a cortar o pescoço da criança, mas desistiu e a enforcou.

Depois, ele escondeu o corpo da menina, que foi localizado pela polícia em um saco de ração.