O homem que estuprou uma mulher deixada desacordada na rua em Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi condenado a 10 anos de prisão. O caso ocorreu em 30 de julho de 2023, em Belo Horizonte, após a saída de um show do cantor Thiaguinho. As informações são do g1.
A jovem saiu do show, no Mineirão, e foi deixada na porta de casa por um motorista de aplicativo. Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, então, abordou a vítima e a levou para um campo de futebol, desacordada.
O condenado seguirá preso no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A pena total é de 10 anos, 8 meses e 10 dias.
A família da vítima informou que irá recorrer da decisão, buscando o aumento da pena.
O que ocorreu com o motorista de aplicativo
O motorista de aplicativo que deixou a jovem na rua foi inocentado da acusação de estupro de vulnerável por omissão imprópria.
O caso, no entanto, foi encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de acordo pelo crime de abandono de incapaz.
Um motociclista que aparece nas imagens auxiliando o motorista de aplicativo também foi denunciado por omissão de socorro. Contudo, o processo foi direcionado para outro estado e o julgamento ainda não ocorreu.
Relembre o caso
Na época do crime, a Polícia Militar detalhou que as câmeras de segurança registraram o momento em que o motorista deixou a jovem sentada na calçada do prédio e foi embora.
Após alguns minutos, o suspeito do crime se aproximou da mulher e saiu do local carregando ela nas costas.
Na manhã de domingo, a jovem foi encontrada desacordada em um campo de futebol no bairro Santo André. Ela estava com a calça e calcinha abaixadas até o joelho. O suspeito foi visto saindo do campo aproximadamente às 7h.
Ainda segundo o g1, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) chegaram ao local após moradores da região ligarem.
Apesar de não sentir dores ou lembrar do ocorrido, ela foi ao Hospital Odilon Behrens. No local, realizou exames que constataram o abuso sexual.
O homem preso negou o crime e disse que quis levá-la a um lugar seguro.
O amigo da vítima que pediu a corrida no celular dela foi inocentado da acusação de omissão de socorro.