Governo do RS quer construir 'cidades temporárias' para vítimas das enchentes

Espaços contariam com postos de saúde e serviço de assistência social

Após milhares de casas serem destruídas por enchentes em todo o estado, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, propôs, nessa sexta-feira (17), a criação de “cidades temporárias”. Os espaços receberiam os moradores desabrigados pela tragédia. 

De acordo com a proposta do político, as cidades seriam instaladas nos municípios de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, que reúnem mais de 70% das pessoas que perderam suas casas no estado.

Nos locais, os moradores teriam, além de residências temporárias, acesso a postos de saúde, brinquedoteca, e a serviço de assistência social, conforme explicado por Gabriel à imprensa.

“São locais para que, durante algum tempo, as pessoas possam estar albergadas com mais conforto e dignidade. A estrutura contará com administração, almoxarifado, postos de saúde, brinquedoteca, espaço para animais de estimação, chuveiros, banheiros, triagem de quem entra e sai, além de assistência social”, afirmou o político.

Teoricamente montadas em um período de 15 a 20 dias, cada cidade temporária terá capacidade para abrigar de 900 a mil pessoas.

Por enquanto, as áreas de instalação das estruturas em cada município ainda passam por avaliação junto às prefeituras. Até o momento, a previsão é que elas sejam instaladas no Complexo Cultural do Porto Seco, em Porto Alegre; no Centro Olímpico de Canoas, e no Centro de Eventos de São Leopoldo. O espaço que será utilizado em Guaíba ainda não definido.

Além das cidades temporárias, o governo do Rio Grande do Sul ainda pretende oferecer aluguel social e criar abrigos temporários, com a ajuda de entidades internacionais com experiência em desastres. Áreas com casas definitivas também devem ser construídas pelas autoridades.