Estudante de Medicina é flagrada com cigarro eletrônico em maternidade do RJ

A jovem foi desligada do programa de internato do hospital após a repercussão da imagem

Uma estudante de Medicina foi flagrada com um cigarro eletrônico dentro do Hospital-Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A foto da mulher com o dispositivo em uma das mãos, dentro do centro obstétrico da unidade de saúde, circulou nas redes sociais na última semana.

De acordo com o Globo, a mulher, que não teve sua identidade revelada, fazia parte de um programa de internato no hospital, mas foi desligada logo após a diretoria tomar conhecimento do caso. Os diretores, individualmente, lamentaram a postura da estudante.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a universitária estava com o cigarro — também chamado de "vape" — aparentemente desligado. Contudo, o órgão ressaltou que "é expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar".

Riscos à saúde

O Globo divulgou recentemente uma pesquisa inédita, publicada na revista científica World Journal of Oncology, que descobriu que usuários de cigarro eletrônico são diagnosticados com câncer quase 20 anos antes do que fumantes convencionais. A análise foi feita a partir de informações de 154,8 mil pacientes, coletadas entre 2015 e 2018.

Além disso, o estudo constatou que pessoas que usam o "vape" têm mais risco de desenvolver tumores. Os cânceres mais comuns entre esse público foram: cervical, leucemia, de pele e de tireoide.