A enfermeira Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, morreu após ter complicações durante uma cirurgia de lipoaspiração em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a mulher ficou internada em um hospital de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e morreu nessa quarta-feira (5). A operação aconteceu em abril deste ano.
Entenda o caso
Conforme publicação do portal g1, a Polícia Civil vai instaurar um inquérito para apurar o caso e, por enquanto, as informações são preliminares.
"O que a gente sabe é que a mulher foi fazer uma cirurgia plástica e teve complicações no início do procedimento”, afirmou o delegado João Paulo Gomes, responsável pelo caso. Segundo o investigador, a enfermeira recebeu alta e voltou para casa, onde passou mal e foi internada no Hospital Santa Mônica.
Intercorrência na cirurgia
A defesa da médica Lorena Rosique alegou que estava prevista uma lipoaspiração na região das costas e no bumbum, mas que, após o fim do procedimento nas costas, o anestesista ordenou que a cirurgia fosse interrompida. Detalhes sobre os motivos para interrupção da cirurgia não foram esclarecidos pelo advogado, Eduardo Costa.
"Foi feita toda a verificação da paciente no pré-operatório e, durante a cirurgia, o anestesista disse que havia uma intercorrência na anestesia e pediu para parar”, afirmou.
Falta de ar e pneumonia
Apesar da intercorrência na cirurgia, a mulher recebeu alta e foi para casa. Ainda segundo o advogado, a vítima sentiu falta de ar no período pós-cirúrgico, mas entrou em contato com a médica alegando o desejo de finalizar o procedimento na região do bumbum.
“Daí em diante, a paciente teve alta, foi embora para casa e parecia estar bem. No acompanhamento pós-cirúrgico, indicaram que ela procurasse um hospital devido ela estar sentindo falta de ar”, disse o advogado.
Após o procedimento cirúrgico, Giselle teria contraído uma pneumonia e morreu. Segundo o advogado da médica, a possível causa da morte não tem ligação com a cirurgia.
“No caso estético poderiam questionar tromboembolia pulmonar, mas não é o caso. Isso desliga a cirurgia plástica a causa da morte”, alega Eduardo Costa.
Médica já foi proibida de exercer profissão
Conforme a publicação, Lorena Rosique foi proibida de exercer suas funções como médica após duas mulheres denunciarem queimaduras, pele necrosada e cicatrizes depois de procedimentos estéticos com a profissional em 2022.