A Polícia Civil de São Paulo está investigando Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, após ela utilizar um documento falso em busca de emprego em empresa de construção civil. O caso aconteceu em Sorocapa, interior paulista.
Conforme o jornal O Globo, ela foi detida nesta segunda-feira (27), mas negou que tenha criado e usado documento falsificado. Elize foi presa durante trabalho como motorista de aplicativo em Franca.
A polícia encontrou documento ao vasculhar antigos armários. Também se depararam com imagens em que ela aparece bebendo álcool na praia, evidencia que viola a condicional do regime aberto.
Com isso, o promotor Luiz Marcelo Negrini declarou que há possibilidade de Elize voltar ao sistema prisional. Ele é responsável por acompanhar a execução penal dos presos do regime fechado de Tremembé.
"Prática de crime no curso do aberto dá regressão. Caso ela seja condenada pelo crime novo, essa nova pena será acrescida ao que faltava. Só depois deverá ser fixado pelo juiz o regime adequado".
Defesa de Elize
Após ser Elize ser detida, o advogado dela declarou que ela não foi responsável por forjar documento. Ele ainda solicitou aos policiais que eles provassem a autoria da falsificação.
"O documento é algo grotesco, uma colagem tosca. Não foi ela quem fez e nem chegou a ser usado", disse.
Também pôs em dúvida a hipótese de que ela teria ingerido bebida alcóolica. "Isso precisa ser provado. Ou seja, não basta uma foto de ela segurando um copo. Teria que ter apreendido o líquido e periciado", acrescentou.