O delegado e o investigador de Carandaí, em Minas Gerais, foram transferidos para a unidade de Conselheiro Lafaite, nesta sexta-feira (23). Os dois eram chefes de Rafaela Drumond, escrivã encontrada morta no início de junho. A transferência foi publicada no Diário Oficial do Estado.
As informações são do Uol. O delegado saiu de Carandaí "a pedido" pessoal, já o investigador foi realocado por iniciativa da administração pública.
A Polícia Civil informou que "todas as transferências de servidores são realizadas seguindo princípios e critérios legais". Corregedoria-Geral da Corporação está a cargo das investigações sobre a morte da agente.
Ainda conforme a corporação, o caso foi realocado "devido à complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte". A Pasta informou que as investigações ocorrem de forma "isenta e imparcial".
"Corregedoria, sediada em Belo Horizonte, apresenta estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados", concluiu.
A família de Rafaela já havia pedido que a investigação sobre a morte da filha fosse retirada da cidade. Zuraide Drumond, mãe da escrivã, pediu que o caso seja transferido para Belo Horizonte.
Escrivã encontrada morta em casa
Rafaela foi encontrada morta pelos pais, em um quarto da casa onde a família mora, na cidade de Antônio Carlos, em 9 de junho.
Dias após ter sido encontrada, áudios em que a vítima detalha situações de violência psicológica e perseguição na instituição foram vazados.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra Rafaela sendo xingada e ameaçada em uma delegacia. Nas imagens, um homem não identificado debocha e chama a servidora de 'piranha'.
A Polícia informou que a Corregedoria foi acionada e atua em investigações sobre as circunstâncias da morte de Rafaela.