Caso Thiago: não há sinais de violência em corpo de bebê desaparecido em Londrina, diz polícia

Thiago Rocha, de dois anos, foi encontrado morto a 9km do local do desaparecimento

Sinais de agressão não foram encontrados no corpo do bebê Thiago Rocha, de dois anos, encontrado no Ribeirão Três Bocas. A cosntatação é de perícia preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina.

Conforme a Polícia Civil, a mãe e o namorado estavam com Thiago no Parque Daisaku Ikeda, que está desativado desde 2016. A entrada no local é proibida. As informações são do g1.

O casal afirmou, em depoimento, que se organizava para ir embora e deixou o menino no carro. Já no trajeto para casa, a cerca de 2 km do parque, a mãe notou que o filho não estava no veículo. Ao retornarem ao local, não encontraram Thiago.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por uma mulher que passava pelo local. As bucas se iniciaram no mesmo dia e duraram uma semana. Thiago foi encontrado a cerca de 9km do parque.

Segundo o chefe-adjunto do IML, Maurício Nakao, o exame preliminar indicou que o menino não teria sido violentado.

"Essa perícia, que é inicial, identificou a ausência de sinais de violência. Agora, faremos exames complementares em Curitiba que vão confirmar a causa da morte. Nessa análise, verificamos, por exemplo, se há algum vestígio no pulmão que pode sugerir que o bebê tenha se afogado"

Nakao também revelou que o corpo de Thiago não apresentava nenhum tipo de fratura. 

Investigação

João Reis, delegado de Homicídios de Londrina e responsável pelo caso, espera que o laudo de necropsia do IML deva ser divulgado em até 10 dias.

O delegado também informou que nenhuma possibilidade sobre o que aconteceu será descartada.

"Todas as possibilidades são analisadas, não descartamos nenhuma. Ela pode ter sido jogada ou pode ter acontecido um descuido, que consideramos como a principal linha de investigação. Pelo parque ser um lugar escuro, a criança pode ter caído no rio", detalhou.

Fernando de Souza, advogado que representa a mãe do bebê e o namorado, informou que não há nada que possa incriminar o casal.

"Não tem indícios de que eles tenham cometido um crime. Os dois estão sendo ameaçados pela internet, recebendo mensagens de que serão agredidos. O que aconteceu ali pode ter sido um acidente. Vamos aguardar novas informações que o inquérito pode trazer".