Caso Sophia: mãe da menina é chamada para coleta de material genético

Até então, segundo força-investigativa policial, não se sabe o que motivou o desaparecimento da menina

A mãe da menina Ana Sophia, de 8 anos, desaparecida em Bananeiras, na Paraíba, desde o início de julho, teve material genético coletado pelo Instituto de Polícia Científica na terça-feira (15). Em entrevista ao portal g1, o delegado Diógenes Fernandes, um dos responsáveis pelo caso, afirmou que a coleta de DNA é um procedimento padrão e visa auxiliar a investigação.

"É uma medida comum nesses casos, tanto necessária para o cadastro de pessoas desaparecidas junto ao Ministério da Justiça, como também para que o perfil genético possa ser utilizado em possíveis confrontos com materiais coletados, caso encontrados futuramente", contou ao g1.

Ainda segundo as informações repassadas pelo delegado, não há nenhuma previsão para o encerramento da investigação, que segue intensa em busca de vestígios da menina.

O desaparecimento completou um mês no último dia 4 de agosto, sem nenhuma resposta sobre o que teria ocasionado o sumiço. Buscas já foram realizadas, além de perícias e o colhimento de depoimentos. No entanto, nenhum dado sobre qual crime teria sido cometido foi esclarecido.

Investigação

Atualmente, dois delegados, um escrivão e oito investigadores da Polícia Civil integram uma força-investigativa exclusiva com o intuito de montar estratégia especial para que Sophia seja encontrada.

Ao todo, 44 pessoas foram ouvidas até o momento. "Todo trabalho está sendo feito para que a gente localize Ana Sophia, isso eu posso garantir", afirmou Maíra Roberta, uma das delegadas que fazem parte do grupo.

Inicialmente, as investigações focaram na mata da região, onde se acreditava que a criança poderia ter se perdido. Agora, entretanto, o foco é entender o que pode ter acontecido com a criança.

A Polícia Civil ainda não sabe precisar qual crime teria ocorrido e o entendimento é que com isso concluído se poderá traçar uma linha de investigação para descobrir a motivação.

"Como eu costumo dizer, o tempo da investigação é diferente do tempo em que a gente anseia por uma resposta. A gente gostaria de dizer que em cinco dias vamos dar uma resposta (sobre o que aconteceu com a menina), mas temos muita responsabilidade com o nosso trabalho", afirmou a delegada Maíra Roberta ao g1.