Amanda Partata, advogada suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia, enviou um ultrassom de bebê falso para o ex-namorado dias antes de cometer o crime, segundo informações do G1. Ela fingia estar grávida para manter o relacionamento.
Conforme o delegado Carlos Alfama, responsável pela investigação, Amanda pedia para a família acariciar a barriga dela, e mostrou o exame falso no dia 14 de dezembro, alegando que estava com idade gestacional de 23 semanas.
“A todo momento ela pedia para a família passar a mão na barriga dela e falasse com a bebê”, disse o delegado.
“Ela comemorou um chá revelação com toda a família dela e do ex-namorado e [apresentou] um exame de sexagem de que seria uma menina”, acrescentou.
Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada, só questionou a gravidez após o crime. O delegado ainda relatou que, ao ser presa, Amanda fez um exame de Beta HCG, que deu resultado negativo, ou seja, não estava grávida a pelo menos 1 mês.
Relembre o crime
O crime de envenenamento aconteceu no último dia 17 de dezembro. Amanda negou à polícia ter cometido o crime, e segundo o delegado, fingir passar mal durante o depoimento.
No último dia 28 de dezembro, a polícia fez uma busca na casa da advogada e encontrou exames de gravidez de agosto e dezembro de 2023 e, em ambos, o resultado era negativo.