O presidente da Uganda, Yoweri Museveni, assinou uma das leis anti-LGBTQIA+ mais rígidas nesta segunda-feira (29). Há previsão de pena de morte para "homossexualidade agravada", quando ocorre o "sexo gay quando soropositivo", segundo o jornal Al-Jazeera.
A lei também impõe pena de 20 anos de prisão por promoção da homossexualidade. Se identificar como gay não é criminalizado no país, mas se envolver em 'atos de homossexualidade' é um crime punível.
As relações entre pessoas do mesmo sexo já eram ilegais em Uganda, assim como em mais de 30 países africanos.
Ativistas pelos direitos humanos consideram a nova legislação um retrocesso. Governantes dos Estados Unidos e Inglaterra já se posicionaram contra a nova legislação.
"Deve aumentar o risco de violência, discriminação e perseguição, manchando a reputaçao internacional de Uganda", afirmou o ministro de relações internacionais da Inglaterra.
Uganda pode enfrentar uma nova leva de sanções, comprometendo o recebimento de bilhões de dólares em ajuda externa que ocorre todos os anos.