O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump enfrenta novas acusações de tentar obstruir a investigação sobre o manuseio indevido de documentos secretos, ao conspirar para apagar imagens de câmeras de vigilância em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida. Em junho, o ex-presidente foi colocado sob custódia em tribunal americano.
Promotores federais divulgaram nesta quinta-feira (27) a nova acusação contra Trump, favorito à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024, que será julgado por este caso em maio do próximo ano.
Conforme os promotores, um dos funcionários tentaram obstruir imagens de câmeras de segurança da casa do ex-presidente na Flórida fossem vistas por investigadores.
Carlos de Oliveira, funcionário de Trump, também foi denunciado. Um porta-voz de Trump alega que essa é "uma tentativa desesperada e contínua" do governo de Joe Biden de "assediar o presidente Trump e aqueles ao seu redor” para influenciar a corrida de 2024.
Julgamento em junho
Trump foi colocado sob custódia por guardas americanos, em Miami, em junho. Conforme a CNN, a custódia ocorreu dentro do tribunal da cidade, na Flórida. O ex-presidente foi liberado no mesmo dia. Esta foi a primeira vez que um ex-presidente dos Estados Unidos foi indiciado pela Justiça Federal e virou réu na Justiça estadunidense.
Após ter as acusações lidas contra ele, o ex-presidente deixou a corte. Segundo uma fonte judicial, o ex-presidente foi submetido aos mesmos procedimentos que os demais acusados, como tomada de impressões digitais e de uma foto.
O ex-presidente negou as dezenas de acusações criminais apresentadas contra ele por má gestão de segredos do governo e de obstruir sua devolução, em uma histórica primeira aparição em uma corte federal, em Miami, em junho de 2023. Além de alegar inocência.