Um submarino utilizado para levar turistas até o naufrágio do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico, segundo informações da rede estatal britânica BBC.
A Guarda Costeira de Boston disse, nesta segunda-feira (19), que o processo de buscas e resgate teve início. Ainda não há informações sobre quantas pessoas estariam a bordo.
A empresa OceanGate Expeditions, que oferece submarinos para expedições em alto-mar, confirmou ser a proprietária do submersível e disse estar "explorando e mobilizando todas as opções" para trazer a tripulação de volta com segurança.
"Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias", disse a empresa em comunicado. Ainda segundo a nota, a empresa recebeu "extensa assistência" de "várias agências governamentais e empresas de águas profundas" em seus esforços para restabelecer o contato com o submarino.
Termos de viagem
Ao todo foram planejadas 18 expedições, de acordo com a empresa OceanGate. À televisão americana CBS, no começo de 2023, o repórter David Pogue leu os termos que os tripulantes precisariam assinar antes de embarcar. Dentre eles é explicado a viagem é realizada em "um submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte".
Conforme o g1, contudo, não há precisão de turistas do submarino que desapareceu assinaram o documento. O presidente da empresa Stockton Rush informou que o público-alvo da viagem seriam apaixonados pela história do Titanic ou pessoas muito ricas.
Mais de R$ 1 milhão por vaga
A empresa cobra 250 mil dólares, o equivalente a R$ 1,19 milhão, por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os destroços do transatlântico, localizado a 3,8 mil metros no fundo do Atlântico. O local fica a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá.
Um mergulho completo até os destroços, incluindo a descida e a subida, leva cerca de 8 horas.
A empresa diz que o submarino pode acomodar cinco pessoas, que geralmente inclui um piloto, três convidados pagantes e o que chama de "especialista em conteúdo".